Cobrança para gestão de redes sociais: quanto cobrar (e pagar)?

Mulher olhando para seu celular em sua cozinha

O valor que um(a) social media – profissional que administra as redes sociais de uma pessoa física ou jurídica – cobra pelo seu trabalho deve estar de acordo com o que é praticado no mercado, sem deixar de levar em consideração a dificuldade do projeto.

Já a melhor maneira de cobrar é, sem dúvidas, utilizando uma plataforma digital de pagamentos, que, além de facilitar e agilizar vários processos, ofereça várias ferramentas valiosas para a gestão financeira de qualquer profissional ou empresa.

Gerenciar redes sociais não é trabalho simples, pelo contrário! É uma tarefa constante, que exige conhecimento em várias áreas e uma boa dose de planejamento e organização.

Entenda quais as responsabilidades um(a) social media deve ter, como dar valor ao seu trabalho e muito mais, neste artigo!

O(a) social media ou gerente de redes sociais é um(a) profissional da área de marketing responsável por administrar perfis de clientes, sejam eles pessoas físicas ou empresas, na internet, elaborando planejamentos estratégicos, criando conteúdo e gerando engajamento.

A depender do volume de trabalho, pode até ser necessário que o(a) contratante precise de mais de um(a) social media, criando uma equipe e dividindo as tarefas.

Em qualquer um dos formatos, o foco principal dessa área de marketing é criar, para quem é dono dos perfis digitais, uma presença relevante, gerando visibilidade e atraindo mais interessados em sua marca, mesmo que pessoal.

Quanto mais orgânica for essa interação entre público-alvo e contratante dos serviços de social media e, portanto, quanto menos ferramentas e anúncios pagos ela tiver, melhor. O que não significa que recursos assim não sejam importantes em certos cenários.

O(a) social media é responsável por desenvolver e planejar conteúdo para as redes sociais de alguém ou alguma companhia. Essa pessoa também pode orientar a criação de artes ou até mesmo fazê-las, agendar posts, monitorar as redes, responder o público e analisar as métricas dos alcances das contas gerenciadas.

Basicamente, o(a) profissional que assume a missão de gerenciar redes sociais faz ou controla quase tudo que envolve a vida digital de uma marca na internet.

A rotina do trabalho engloba várias tarefas que exigem não só o conhecimento em marketing, mas também de como funcionam os algoritmos que controlam as redes sociais e das ferramentas que elas possuem.

Além disso, um diferencial é ter conhecimento em direcionar, criar e editar imagens e vídeos utilizando programas como Photoshop e Canva.

O objetivo é gerar conteúdo único, divertido, informativo e que chame atenção das pessoas. Você entende um pouco melhor esse processo diferenciado mais adiante na leitura.

Aqui estão mais detalhes sobre as funções principais do profissional que administra redes sociais atualmente. Confira!

1. Desenvolve e planeja conteúdos

Normalmente, o planejamento de conteúdos é a primeira tarefa da pessoa encarregada pelas redes. A organização não envolve apenas o que vai ser postado em si, mas também a divisão dos processos entre os membros da equipe, quando houver mais de um, definindo quem fica responsável por cada tarefa na execução do projeto.

Para que o desenvolvimento esteja de acordo com o que a marca ou pessoa contratante deseja, é preciso definir a estratégia de marketing e o posicionamento do perfil no mundo digital.

Essa definição envolve, pelo menos:

o tipo de linguagem que será utilizada;
em quais redes sociais a contratante vai ter um perfil;
quais os tipos de conteúdo serão desenvolvidos;
qual o público-alvo.

Outros detalhes de posicionamento necessários para fazer um marketing mais eficiente também contam!

Aliás, o posicionamento e a estratégia não devem ser definitivos. O ideal é que aconteça uma reavaliação periódica desses quesitos, já que as métricas ajudam a entender o que funcionou e o que precisa ser mudado no planejamento com base nos números alcançados.

2. Ajuda na criação ou direcionamento de artes

Você, com certeza, já encontrou vários posts de empresas navegando pelo Instagram, Facebook, LinkedIn ou TikTok. Cada uma dessas redes sociais exige um tipo diferente de postagem, mudando o formato e, às vezes, até o conteúdo.

No TikTok, por exemplo, os posts costumam ser vídeos curtos, que chamam atenção logo de cara, já no Instagram, os vídeos também são destaque, embora exista uma possibilidade maior de o usuário encontrar carrosséis de imagens e um pouco de texto.

Quando a equipe conta com designers, normalmente, a parte da criação das artes (fixas ou em movimento) fica a cargo deles, mas o trabalho de um(a) social media orientando e direcionando a criação das peças pode equilibrar e ajudar a criar imagens mais assertivas para o posicionamento das marcas representadas.

E, por mais que o(a) social media não seja 100% capacitado nas ferramentas de edição mais modernas, saber direcionar e orientar a criação das peças já é um diferencial.

3. Agenda posts

Um(a) social media também deve definir a ordem, a frequência e a quantidade de conteúdo que vai ser postado em determinado período e em cada rede social. É o profissional quem define também em quais dias da semana as peças devem ser postadas.

Para otimizar essa tarefa, é fundamental conhecer as ferramentas disponíveis no mercado que permitem agendar postagens e, por mais que algumas redes sociais permitam o agendamento manual de posts, o mais recomendado é utilizar algum recurso externo, como os que já são altamente aplicados no cotidiano de muita gente – basta pesquisar online para conhecê-los melhor.

Essas ferramentas conseguem reunir todas as redes em um mesmo sistema e oferecem um leque de funcionalidade de controle sobre cada post, facilitando a vida dos profissionais responsáveis por criar e agendar os conteúdos.

Ainda assim, a maioria delas costumam ser pagas, portanto, não está errado que o(a) social media dilua o valor dos planos no custo dos seus serviços de gerenciamento de redes se optar por um empurrãozinho dessa tecnologia.

4. Monitora as redes

Com todo o processo listado até aqui funcionando como um reloginho, as pessoas vão começar a interagir com o perfil das marcas representadas, e é aí que entra outra das responsabilidades do gerente de redes: o monitoramento dessa interação.

Além do conteúdo da contratante, um(a) profissional antenado(a) no mercado deve monitorar também:

o que os/as concorrentes estão postando;
o que está gerando bastante engajamento; e
quais assuntos e hashtags estão em alta.

Todos esses fatores ajudam a criar postagens que alcancem uma audiência cada vez maior.

5. Responde o público

Se o conteúdo criado pelo(a) social media for bom, o público vai interagir de maneira orgânica, fazendo comentários com dúvidas, elogios ou sugestões.

Aí entra a parte de ler e responder comentários, identificar se algo está errado, encaminhar dúvidas e interagir com possíveis clientes… É um trabalho constante e diário, que exige dedicação e tempo, mas, com certeza, é um dos que mais aumenta a satisfação de clientes.

Normalmente, existe uma pessoa responsável só por essa tarefa, que costuma levar o cargo de gerenciador(a) de comunidades ou, em inglês, Community Manager, especializado em cuidar de tudo que envolve a interação entre marca e público.

6. Analisa as métricas

A última etapa do trabalho de um social media, antes que tudo comece novamente, é conferir e analisar os resultados do conteúdo criado: quantas pessoas visualizaram, em quais horários, quantos likes, comentários etc.

Esses dados vão ser essenciais para identificar se a estratégia escolhida está dando certo ou não. Eles também ajudam a descobrir quais tipos de posts geram mais engajamento com o público-alvo, em qual rede social e qual tipo de conteúdo.

Assim como outras tarefas, a análise das métricas funciona em ciclo e merece atenção especial.

Agora que já foram esclarecidas as principais responsabilidades de um(a) social media, chegou a hora de entender mais sobre sua remuneração!

Quanto cobrar por gestão de redes sociais?

Segundo o site de vagas de emprego Glassdoor, um profissional de social media ganha um valor mensal de R$ 2 mil em média por mês. Quem trabalha como freelancer pode usar esse valor como base para suas cobranças por conta atendida.

É fundamental que o profissional tenha uma ideia de quanto vai cobrar e de como fazer um bom orçamento também evitando aplicar um preço muito abaixo do mercado e acabar se sobrecarregando de trabalho ou – pior! – não entregando o que promete.

Numa proposta comercial de prestação de serviço do tipo, será importante considerar os fatores como complexidade da tarefa, tempo de trabalho, urgência, conhecimentos e recursos que serão utilizados.

1. Complexidade

Quanto mais cheio de etapas o trabalho for, mais caro o(a) social media deve cobrar. Isso envolve, por exemplo, criação de imagens do zero, elaboração de marca e identidade e a quantidade de redes sociais que serão administradas.

Tudo precisa ser discutido na primeira conversa entre a marca contratante e o profissional de mídias sociais, deixando claro quanto cada processo custa e definindo o que vai e o que não vai entrar no trabalho, sem esquecer que ser flexível é uma ação que ajuda na retenção do cliente.

2. Tempo de trabalho

O tempo dedicado a cada função será outro fator importante na hora de decidir quanto cobrar e quem trabalha com social media precisa saber quanto vale a sua hora de serviço, considerando a sua experiência e a qualidade dos projetos que já realizou.

Quem tem mais experiência e já tem vários trabalhos de qualidade e resultado reconhecidos no mercado, com certeza pode cobrar mais caro pela sua hora.

Uma boa prática é pesquisar o que outros profissionais com currículo parecido estão cobrando. Saber esses números ajuda a descobrir se os preços estão de acordo com o mercado.

3. Urgência

Você certamente já ouviu a frase “preciso disso para ontem!”, não é? Bom, a melhor maneira de responder é dizer que “para ontem, é mais caro”. Brincadeiras à parte, é comum aparecerem pessoas pedindo verdadeiros milagres que precisam ser resolvidos de última hora e o(a) social media terá todo o direito de aplicar um valor extra ao trabalho pela urgência.

Se acontecer, o importante é deixar tudo bem claro. É bom também deixar um prazo estabelecido com a certeza de que ele será cumprido.

4. Conhecimentos e recursos

Qualificação exige tempo, dinheiro e dedicação. Tudo isso também deve ser levado em conta na hora de cobrar. Seu cliente quer que a pessoa gerente de redes sociais use tudo o que sabe sobre a área para o projeto? Então, ele vai precisar pagar por essas habilidades.

Levando todos esses aspectos em consideração, só faltará encontrar uma forma de otimizar os recebimentos – o que é bom para o(a) contratante também, não se engane!

Como cobrar pela gestão de redes sociais?

A melhor maneira de cobrar pela gestão de redes sociais é utilizando uma plataforma de cobrança recorrente para agências de marketing ou freelancers. Esse tipo de ferramenta ajuda a organizar as finanças, gerar Notas Fiscais, enviar lembretes de cobrança e muito mais.

Os sistemas mais completos contam, ainda, com a possibilidade de organizar contratos mensais, definir valores de juros e multas e pausar mensalidades sem perder informações. O(a) cliente pediu um serviço adicional que não consta no contrato? Dá para adicionar o extra também sem alterar o acordo inicial!

Com esse empurrãozinho da tecnologia, quem presta o serviço tem tudo o que precisa para acabar com calotes e a inadimplência e quem contrata fica muito mais tranquilo.

Além disso, ainda dá para fazer uma gestão financeira muito mais eficiente, analisando métricas e fazendo projeções futuras. Não deixe de experimentar!