4 principais tipos de fluxos de caixa e suas finalidades

Entenda como funciona cada um dos principais tipos de fluxos de caixa e escolha quais usar para ter um controle financeiro eficaz, que vai contribuir para o sucesso da sua empresa!

Tipo fluxo de caixa

Saber analisar o fluxo de caixa é tarefa essencial para manter a saúde financeira de qualquer negócio. Afinal, é por meio dele que se consegue perceber tudo o que foi pago e recebido em um determinado período. De forma geral, existem quatro diferentes tipos de fluxos de caixa: o direto, o indireto, o projetado e o descontado.

Você conhece as características e as diferenças entre cada um deles? Neste artigo, falamos sobre todos eles e explicamos como esses tipos podem ajudar o seu negócio a alcançar melhores resultados financeiros. Continue a leitura.

O que é um fluxo de caixa e qual a sua importância

O fluxo de caixa serve para que o gestor consiga ter uma visão completa de todas as entradas e saídas de dinheiro de um negócio. Por isso, o papel central dessa ferramenta é identificar, rapidamente, a falta ou a sobra de dinheiro, para realizar um melhor aproveitamento dos recursos.

Portanto, esse é um recurso aliado muito importante para quem faz a gestão financeira de uma empresa, já que ele é capaz de deixar quem o utiliza por dentro de todas as movimentações financeiras em determinados períodos. Essas transações, por sua vez, podem ser visualizadas por meio de relatórios que mostram todas as entradas e saídas de dinheiro do negócio.

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Quais são os principais tipos de fluxo de caixa

Existem várias formas de fazer esse controle essencial. Por isso, explicaremos a finalidade de cada fluxo de caixa, para que você possa escolher aquele ou aqueles que se encaixam mais com o seu tipo de negócio.

1.  Fluxo de caixa direto

É o tipo mais usado. Um fluxo de caixa é considerado direto quando são registrados os pagamentos e recebimentos sem fazer descontos. Ou seja, são considerados apenas os valores brutos.

Esse modelo também categoriza as movimentações conforme o tipo contábil de cada uma delas. São separados, por exemplo, os recebimentos de clientes dos pagamentos para fornecedores.

Um fluxo de caixa direto deve apresentar, pelo menos, os seguintes valores:

  • Recebimentos de clientes
  • Recebimentos de juros, lucros e dividendos
  • Pagamentos de fornecedores e empregados
  • Pagamentos de juros
  • Pagamento de Imposto de Renda
  • Outros recebimentos e pagamentos, se existirem

Lembre-se que nenhum desconto deve ser feito sobre esses valores, viu?

2.  Fluxo de caixa indireto

Diferentemente do tipo anterior, aqui é feita a análise sobre os lucros e os prejuízos da empresa, extraídos a partir de um indicador financeiro chamado Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE).

No modelo indireto, você não precisa fazer o controle do fluxo, mas balanços do início e do final dos períodos determinados. Sua finalidade é apenas oferecer uma demonstração contábil de números que foram coletados anteriormente.

Portanto, você terá uma organização que provém da movimentação líquida das contas de atividades operacionais, como contas a pagar e receber e estoque, bem como das contas de financiamentos e investimentos.

A grande desvantagem de usar esse tipo de fluxo é que as chances de distorções nos valores são grandes. Portanto, confiar só nele para uma análise completa de fluxo de caixa não é a forma mais adequada para garantir estratégias financeiras confiáveis.

3.  Fluxo de caixa projetado

O principal objetivo desse tipo é prever despesas e receitas futuras do negócio, garantindo uma boa gestão financeira.

Assim, não são incluídos valores que foram retirados ou inseridos no orçamento da empresa, mas apenas entradas e saídas não realizadas. É um ótimo acompanhamento para as contas a serem pagas, como insumos, funcionários e fornecedores, por exemplo.

Com relação às receitas, são informadas apenas as contas a receber, como de rendimentos de aplicações ou de clientes.

4.  Fluxo de caixa descontado

A finalidade desse último tipo é medir o tempo de retorno do capital investido em um negócio e também serve para avaliar a empresa, ação necessária quando ocorre a fusão ou a venda de negócios, por exemplo.

Isso significa que esse modelo mostra uma projeção da quantidade de recursos que serão gerados no futuro pela empresa. A isso, é somado o seu valor estimado atualmente, subtraindo o risco e o tempo associados a essa estimativa. Logo, funciona como um orçamento.

Como analisar um fluxo de caixa

Depois de conhecer os principais tipos de fluxos de caixa, cabe a você escolher qual deles faz mais sentido para a sua empresa, talvez até utilizando mais de um se achar necessário, afinal, eles possuem finalidades diferentes.

Mas, seja qual for a opção escolhida, saiba que alguns passos são essenciais para criar um fluxo de caixa e ter material para ser analisado.

Listamos essas etapas em tópicos simples, a seguir:

Saiba o saldo da sua empresa

Primeiro de tudo, é imprescindível saber quanto de dinheiro existe disponível no caixa da empresa para um bom controle financeiro.

Classifique seus gastos

Separe custos e despesas, como gastos fixos e variáveis. Coloque tudo no papel ou registre os valores na sua planilha de controle financeiro.

Classifique suas receitas

Você também deve contabilizar todo dinheiro que recebeu ou vai receber, bem como anotar as origens dessas receitas.

Informe as movimentações com datas

Para não se perder na organização, separe as movimentações de acordo com as datas. Você também pode separar por “previsto” e “realizado”.

Relacione todas as informações

Principalmente aquelas referentes ao planejamento interno. Esse processo ajuda na verificação dos registros, assim, você vai garantir que as movimentações estão certas.

Atualize os lançamentos de forma periódica

Entenda qual é a melhor frequência para o seu negócio, se diária, semanal, quinzenal, mensal, semestral, anual, enfim, apenas não deixe de atualizar o fluxo de caixa sempre, conforme essa periodicidade.

Analise as informações do fluxo

O principal motivo de criar e manter um controle de caixa é poder saber de onde vêm as receitas mais importantes ou os gastos mais recorrentes. Analisar essas informações é essencial até mesmo para saber onde realocar recursos.

Com todas essas informações em mãos de maneira organizada e atualizada, ficará mais fácil ter uma visão financeira geral do seu negócio e, consequentemente, fazer uma análise mais precisa, realizando as mudanças necessárias para potencializar seus lucros e reduzir seus prejuízos.

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